segunda-feira, 13 de junho de 2011

     Minha vida também não cabe no twiter porque tem bem mais do que aqueles x caracteres que cabem num tweet. Bom, faz uma semana que estou blogando e meu blog não tem nenhum acesso, talvez se eu estivesse escrevendo no twiter, que é in, eu não estivesse tão out. Aí v pensou: vai se matar. Errou. É prá isso que eu leio Super interessante. A de jun/2011 afirma que a motivação humana é algo muito elevado, complexo, não tem nada de  mero instinto animal de sobrevivência e de reprodução. A minha intenção ao escrever - eu vou revelar, embora tudo indique que não exista um único terráqueo interessado em saber -  era transmitir um pouco da experiência que acumulei nesse meio século de vida. Velho é chato, sempre sabe de tudo, tudo já aconteceu com ele e muitos usam a mais desagradável das frases - que além de tudo é um cacófato muito comédia - o eu teria não feito como você fez. Você ficaria entediado com eu te dando lições de moral mas vem todo curioso ler se acha alguma dica. Tá, não precisa me lembrar que ninguem vem procurar nada, que ninguém lê. 
     Pois hoje vou te dar meu primeiro conselho, minha dica de sabedoria: tenha paciência, espere, não seja curioso. Tudo se revela aos poucos, e não nesse instante, agora.

3 comentários:

  1. É tanto mimimi. Todos perdidos tentando reconstruir a sociologia, a psicologia, a moral, o emprego, a aposentadoria, a saúde, a reprodução, a música. Boa sorte, lindos, a Bíblia já tinha 3000 páginas num tempo que nem existia trabalho escolar, uniforme, estacionamento, maquiagem, pensão alimentícia. Imagine quantas páginas sua queridinha bíblia particular vai ter agora.

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  2. Por eu ser homem não me cobravam tanto ter um cabelo viçoso. Fui criado numa época em que ser homem bastava para ser aceito pela sociedade. Eu perdi com isso, por vários motivos. Por exemplo, porque gostaria muito de ter cultivado o lado maid da minha personalidade. Hoje, quando eu visito cidades de Minas e vejo homens interessados em me proporcionar o ambiente do jeito que eu quero não consigo me esquecer da minha santa mãezinha que não me deixava nem lavar louça. Minha mãe tinha medo de que eu chegasse na escola comentando sobre qual era a melhor marca de sabão em pó e por conta disso algum outro estudante me obrigasse a sexo anal passivo. Eu não era assim tão crítico mas hoje me lembro que meu pai lavava louça, fazia arrumação, fazia café ... mas tudo escondido dos colegas de trabalho, dos vizinhos e dos parentes. A gente recebia parentes ( de surpresa) em casa e não foi uma vez só que vi meu pai mandando mamãe falar que ela que estava lavando a louça. Ah, tá, o cabelo. Fiquei com uma cicatriz na testa porque tentei, escondido, melhorar minha aparência alisando a frente do cabelo. Como que um homem da minha época iria esperar uma cabeleireira sair do salão para conversar em particular e não arrumar um mega fuxico? Tive que fazer sozinho mas como sou homem a aparência não me desqualificava para fazer uma parceria de namoro ou casamento. Achei que fosse mais fácil eu fechar um contrato com uma mulher mas acabei a vida com 2 casamentos desfeitos, pensão alimentícia para ambos os casamentos acompanhadas das reclamações de que eu não sei ser pai, em relação aos descendentes o lado maid é indispensável, é preciso propiciar o ambiente que seu filho quer e de que precisa. Minha segunda esposa foi rude, cruel, como se ela mesma jamais se enganasse, jamais errasse, jamais tivesse sido induzida a erro pelos que ensinam o errado. Me disse que nunca foi lasciva, que estava no canto dela conversando com as amigas e não pensava em se unir a ninguém. Quando nos conhecemos ela ganhava um salário mínimo por mês, era a soma de todas as diárias dela colhendo café inclusive aos sábados. Hoje em dia a remuneração do apanhador é um pouco maior mas na época em que nos conhecemos a regra era dividir o salário mínimo pelo numero de dias do mês tirando os domingos. Com o salário mínimo que ela ganhava por mês criava o filho. Ela não era lasciva, não procurava mas os costumes da época a obrigavam a não ser solteirona, não ficar para titia, não ser desfrutável, não ficar à mercê dos homens: era como se ela fosse um banco desocupado, alguém tinha o direito a sentar. Só hoje, depois desse casamento indesejado, forçado pelas convenções, eu enxergo que o melhor tipo de companheiro que podemos ter é um preceptor. Alguém que já aprendeu a ganhar a vida e vai me ensinar um caminho e me guiar pelo caminho, me protegendo contra os imprevistos, as surpresas, as mudanças. O que eu ofereci a ela foi ser concubina, embora ela não saiba dizer com as palavras certas. Eu queria um ser humano com lado maid apurado, ia ser uma mulher. A TV, o cinema, os outros homens ... me incentivavam a dividir a cama com uma Marilyn Monroe mas tendo acesso às partes íntimas do corpo dessa criada. Eu não posso me culpar por ter desperdiçado a vida dela.

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  3. Você sonhava ter um preceptor? Livros custam caro, ninguém ensina de graça.

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