quarta-feira, 20 de junho de 2012

vamos não mudar de assunto?

Eu quero ser você
Estar no seu lugar


eu quero ser você
e estar no seu lugar

Continuo carente

Feliz Dia Do Comerciante

Não é hoje? Mas hoje  lacerei minha carne por falta de um.

Vou cursar Ambie Oppy sob a perspectiva de vale a pena ver de novo. Ou de não vale a pena ver de novo. Sei lá. O que eu sei é que tivesse uma barraquinha ali dentro da sala de prova eu pagaria um bom preço. Meu desespero ao revirar a mochila!!!   Claro que me senti idiorta indo prá prova sem a ferramenta.
Estava  soterrada. Embaixo daquele triângulo de proteção feito por uma boa viga ou até por um ... guarda roupas.  E, engraçado, porque será que aquela famosa e única loja de móveis não chama a tal mulher guarda roupa prá contar em todos os estados do país em qual loja ela comprou o tal guarda roupa?
Água, água, uma garrafa de água. Os bombeiros vão chegar mas vou secar antes. Um analgésico por amor de Deus. Poltrona confortável. Biscoitos. Misericórdia, uma meia e um casaco. Própolis para as feridas. Tanta banana no mundo! Um livo ou um MP3 desde que com pilha ou com lanterna. Meu cãozinho! Um snorkel   ¬ drama demais.
Para você o que você
/ nem gosta tanto assim
 / dia ria men te.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Primeiro lugar em ... conhecimento

     No meu trabalho os funcionários concursados disputam como leões famintos o dinheiro dos cargos em comissão.  Um deles, do alto da sua remuneração adicional dizia pérolas que vale reproduzir. Ele sempre trabalhava horas a mais em vez de treinar um colega para dividir o serviço.  Quando ele tirava seus dez dias quebradinhos de férias, a despeito do princípio da continuidade do serviço público, interrompia-se a atividade. Naqueles dez dias apareciam um ou no máximo dois casos inadiáveis, então a tal diretora resolvia, dava ordens explicadinhas a um dos funcionários mas só para aquele caso. O tal funcionário era insubstituível e sempre dizia que entre um mal e um outro mal maior ninguém escolheria o maior.
      O que eu aprendi lá, então, se não se aprendia a servir ao público?  Bom, acho que a maior lição que eu aprendi foi como impedir a ascensão.  Valia tudo: quebrar computador, esconder o material de trabalho, deixar o funcionário de castigo, incomunicável  e sem nenhuma tarefa para realizar, insinuar que quem conversasse com o tal funcionário perderia a verba do cargo em comissão ou a bolsa de estagiário, escrever no quadro de avisos com letra minúscula o nome do funcionário, oferecer a funcionária solteira a todos os homens como se ela fosse uma escrava que devesse ter um senhor, pisar no pé, acumular 20 dias de serviço braçal para ser feito no retorno das férias, escrever no prontuário de um servidor altamente concursado que ele deve é ideal para trabalhos que não requeiram inteligência, depreciar a comemoração do aniversário. É claro que metade da tortura  ( que até parece não ser crime ) não é possível lembrar nesse instante.
        Também aprendi que a  principal aliada dessas práticas é a preguiça racial, a preguiça em relação a ações afirmativas.  O grupo acredita que é assim, que deve ser assim. Que existe gente superior, que existe uma etnia superior. Se a gente dá poder a essa pessoa tem que ficar explicando e explicar dá muita ... preguiça.  Quando conheci a tal diretora sequer pensei na palavra racismo. Um ano depois a ouço se justificar pelos insultos e pelos gritos: meu pai era alemão. Ela não disse que é um povo racista, só insinuou, quem acaba interpretando é o ouvinte. Algumas pessoas acham uma negra velha alguém bem fora  da estatística que traça o perfil dos concursados. Por pelo menos duas vezes nesse trabalho um funcionário terceirizado que já convivia comigo há um bom tempo me perguntou se eu era igual  aos outros concursados.
          Estou tendo um reforço de aprendizagem com a tal japa gorda, sem peitos e dos dentes pretos. Eu também tinha aprendido que mais do que prejudicar uma pessoa você deve demonstrar ostensivamente que está causando mal. Só assim cria-se um conflito. Agressões só prejudicam, já oscConflitos têm poder.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

paradoxo da felicidade na solidão

              O Marido da Cabeleireira contava a estória de um paradigma.
              Sou tão feliz com você que quero morrer agora, no ápice. 
              Mas um paradigma sem nenhuma utilidade. 
              O paradigma tem que ser morto pelo novo paradigma. Perdeu-se uma boa vida e a troco de nada. Se a nossa querida cabeleireira soubesse se reinventar criaria um novo paradigma de felicidade a partir da própria vida. Criou um monte de saudades, de boa lembrança, enfim, um mero estado emocional que qualquer retrato de parede do mais viralata poderia construir.
              Mas deixou-nos a lição de que reinventar é que é  viver. 

Agora tudo dá certo

        Posso te dar um  conselho?   Aprenda linguagens de programação. Mas aprenda bem certinho. Você escreve, bota numa maquininha que corrige a fundo os erros. Essa maquininha vomita umas instruções que fazem tudo o que você manda. Você até vai parecer aquele cara lá que falava faça-se tal, e aparecia o tal do tal, sem bugs.
           Eh, só um probleminha. Em sete dias mal dá pra digitar com eficácia umas poucas linhas

terça-feira, 5 de junho de 2012

Domínio

     Continuo usando a palavra escopo sem nunca a ter consultado num bom dicionário.

     Adoro negar-te o que está fora do escopo anteriormente contratado.  Cozinho mas não cuido da higiene quando o escopo é matar a fome. Estudo mas não aprendo quando o escopo é concluir o curso. Compro mas não uso porque o escopo é ter. Vendo sem entregar porque o escopo é ganhar dinheiro. Escrevo sem nexo porque o escopo é escrever.