segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Luz no fim do túnel das drogas

     Recebi uma mensagem de um projeto denominado Compaixão e Cidadania. Pela primeira vez acredito que é possível reverter o consumo e a produção das drogas ilícitas.  
      Os professores de Geografia tem trabalho para concretizar algo tão incompreensível como as dimensões continentais do nosso país, essa variedade de climas, de vegetação, de culturas ... Seria excesso de sorte se não rolasse um efeito colateral. Estar com dimensões continentais aqui na América do Sul traz grande área de contato com os maiores produtores mundiais de cocaína e de maconha. Se a nossa filha adolescente vive de sainha no baile funk ela não vai virar médica. Se vivemos rodeados por drogas não seremos imunes à sua comercialização. 
      " Praga capitalista " . Resolver o problema das drogas só exige q se derrube um dos pilares básicos do capitalismo: o trabalho com a produção a partir  da terra   tem remuneração menor do que a de outras produções. 
    Acreditem q é só, só, só esse descaso com o produtor rural  o faz se dedicar ao cultivo das drogas. Já vi neguinho dar a volta na Lua quando vai explicar como se combateria a circulação das drogas pelo mundo, chamando o consumidor final e o intermediário de tudo quanto é adjetivo e lambuzando com tudo quanto é advérbio, mobilizando equipes para escrever a teoria da libertação. E o produtor? Não tem graça atacá-lo, só lhe cabe uma palavra: descamisado. Se quiser usar desassistido  até pode, mas são sinônimas.   Imagine ficar todo dia repetindo a mesma teoria: proteja-se o descamisado, proteja-se o descamisado, proteja-se o descamisado ... não teria audiência que não mudasse de canal. É melhor que haja droga. A droga entorpece o ouvinte. 

domingo, 11 de setembro de 2011

     Com tantos rótulos até fica difícil carregar o próprio corpo, os rótulos não têm por objetivo te fazer flutuar. E o pior, com esse corpanzil de quilos v ainda se dá ao luxo de mais um esforço - lê. O tal corpo fica desorientado, qual caminho estou seguindo, qual caminho acham q devo seguir.
      Não somos o q acham q somos..  Somos o que fazemos. Mas todos nós somos um pouco de todos nós. Porque o que fazemos vem de se observar atentamente o que é feito e, mais ainda, de descobrir como é feito. Se todos fazem, farei um pouco de todos. Se faço, muitos farão um pouco de mim.
     Até há quem ache que faço só. Existe quem ache que faz só. Quem ache que que tudo faz, que nada é feito. Passa-se a existência fazendo. Vou fazer o quê? Bom, bem, isso não, isso não consigo ... vou colar rótulos.  
      Rótulo de geração X, Y ou Z não é consensual. Usa porque colaram. Quem colou está longe de ser inovador. Mais um q leu no Google: nascidos dentro de tal período, tal outro período  ou no  último período que até agora foi inventado.
     Diz-se da geração tal que não aposta no futuro, é do presente, o presente é já. A letra de The Only Exception diz o contrário. A excepcional afinação de Hayley Williams vai desfiando a mesma  estória tantas vezes lida de quem já percebeu que o futuro previsto ou previsível trai. Se um futuro cego guiar uma vida cega ambos cairão no abismo.
     Então me diz, qual dentre as três gerações tem menos vivência  de modo a entregar seu destino ao  que virá?